As válvulas de borboleta, particularmente o projeto de dois deslocamentos (DM), são componentes críticos na infraestrutura do campo de petróleo, permitindo o controle preciso do fluxo de petróleo bruto, gás natural e fluidos de injeção. Condições operacionais severas-incluindo a exposição a meios corrosivos, ambientes de alta pressão e fluidos carregados de partículas-demandam protocolos de manutenção rigorosos para garantir confiabilidade, segurança e vida útil prolongada.
1. Inspeção e monitoramento programados
Inspeções de rotina formam a pedra angular da manutenção proativa. Os operadores devem implementar um sistema de inspeção em camadas:
Verificações visuais diárias para vazamentos externos, posicionamento da válvula e alinhamento do atuador.
Avaliações estruturais mensais para detectar corrosão, erosão ou deformação do corpo e disco da válvula.
Testes trimestrais de desempenho usando métodos de decaimento de pressão ou teste de bolhas para verificar a integridade do selo.
Ferramentas de monitoramento avançado, como sensores de torque sem fio e sondas de corrosão em linha, podem fornecer dados em tempo real para prever os modos de falha. Por exemplo, leituras anormais de torque durante a atuação da válvula podem indicar degradação de vedação ou desgaste do rolamento.
2. Limpeza e gerenciamento de contaminantes
Areia, escala e acúmulo de parafina em oleodutos frequentemente comprometem as superfícies de vedação da válvula. As práticas recomendadas incluem:
Cavidades da válvula de descarga com solventes compatíveis durante os desligamentos.
Instalando os filtros a montante (malha ≥40) para minimizar a entrada de partículas.
Aplicando a limpeza ultrassônica para depósitos rígidos nas bordas do disco e nos anéis de assento.
Notavelmente, os métodos de limpeza abrasivos (por exemplo, jateamento de areia) devem ser evitados em selos elastoméricos para evitar o envelhecimento prematuro.
3. Lubrificação e manutenção de vedação
Válvula de borboleta DM Confie na vedação de precisão entre o disco e os assentos resilientes (normalmente materiais de EPDM ou FKM). Os protocolos de manutenção exigem:
Aplicando graxa resistente a petróleo de alta temperatura nas buchas de caule a cada 500 horas de operação.
A substituição de vedações do assento a cada 3 a 5 anos ou quando as taxas de vazamento excedem os padrões da API 598.
Inspecionando discos revestidos com PTFE para delaminação, especialmente em serviços superiores a 150 ° C.
Os estudos de campo mostram que a lubrificação inadequada representa 22% das falhas das válvulas em aplicações de gás azedo, ressaltando a necessidade de lubrificantes aprovados pelo fabricante.
4. Atuador e manutenção da caixa de engrenagens
Atuadores eletro-hidráulicos ou pneumáticos exigem:
Recalibração anual para manter ± 2% de precisão do posicionamento.
Substituição de vedações de diafragma em sistemas de gases de gás a cada 18 meses.
Análise de óleo da caixa de engrenagens a cada 6 meses para detectar a contaminação por umidade - um fator crítico nas operações do Ártico.
5. Estratégias de mitigação de corrosão
Em ambientes de inundação de co₂ ou offshore, são necessárias medidas especializadas:
Proteção catódica para corpos da válvula em tubulações enterradas.
Aplicação de revestimentos de alumínio pulverizado termicamente (TSA) para zonas de respingo.
Kits de isolamento galvânico para evitar a diferença de corrosão de metal na conexão de flange.